quinta-feira, 19 de maio de 2016

Comemoração do dia 25 de Abril de 1974 - "Dia da liberdade"

       Ano após ano, o dia 25 de Abril de 1974, dia da liberdade, é sempre recordado como um dia de conquista, de revolução sem guerra, de um devolver de direitos, costumes e tradições que estava "trancado" por um regime que teimava em controlar a sociedade. Então, numa vontade inigualável até aos dias de hoje, conseguiu-se vencer e ultrapassar as barreiras que nos dias de hoje nos levam a pensar que algumas delas até não se ultrapassaram completamente. 

   Cá na nossa instituição, comemorámos este dia tão importante na história do Portugal, confrontando gerações, desmistificando ideias e procurando uma "chuva" de opiniões que pudessem, de certa forma, trazer algo de novo para ambas as faias etárias, nomeadamente crianças e idosos. 

      Numa primeira abordagem, crianças e idosos explicaram o que significa a palavra "Liberdade". As crianças de hoje já nasceram com o direito a ela e os outros, os mais velhos, nem sempre viveram na liberdade e isso, faz toda a diferença. 








    Nesta partilha de gerações, mesmo quem não passou pelo período da ditadura, deve perceber que esse foi um momento da história de Portugal, pelo qual passaram os seus avós ou familiares. Deste modo, para que percebam melhor o que se passou, existem um variado número de histórias ou outros suportes didáticos, que de uma forma simples e direta tenta explicar aos mais pequenos o que se passou nessa época. 




    E se pensamos que as crianças não percebem o que se passou nesse passado tão pesado da nossa história, estamos enganados. Com a ajuda das histórias, filmes ou outros suportes que possam explicar aos mais pequenos o que foi o 25 de Abril de 1974 mas também com os testemunhos de quem viveu essa época, tudo se torna mais fácil e entusiasmante. 

       Tanto para as crianças como para os idosos, é importante existir esta postura de complemento de idades. Uns precisam dos outros. Ambas as faixas etárias sentem-se úteis, importantes, embora os papéis de umas e de outras sejam diferentes. É isso que importa, o estímulo e a curiosidade dos mais pequenos para com os mais velhos e por outro lado o exemplo e as "histórias vivas" que são os mais velhos para com os mais novos. Assim se alcançam momentos de felicidade. 

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