sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Projecto Unir Gerações - Tarde de Pintura


Desde início do mês de Janeiro que o Centro Social do Pego, conta com a contribuição de quatro jovens estudantes do ensino secundário do concelho, na realização de actividades de animação sócio cultural. Esta participação está englobada no projecto Unir Gerações da escola Dr. Manuel Fernandes, mais concretamente da disciplina de área de projecto, integrada no plano de estudo do 12º ano de algumas turmas.

Realizou-se no passado dia 21 de Janeiro, a 2ª actividade promovida pelo projecto Unir Gerações. Esta foi uma actividade de pintura sobre tela e teve como público-alvo os utentes da valência de centro de dia.
Participaram nesta actividade de grupo nove utentes. Dividiram-se os utentes em dois subgrupos e pintaram-se duas telas com desenho livre, reunindo as participações individuais de todos. Á parte, um outro idoso pintou individualmente uma tela mais pequena, também com um desenho á sua escolha. O resultado final foi bastante engraçado e ambas as telas mostraram que o trabalho de grupo é muito importante. Qualquer que seja a idade, o contributo de cada um de nós é essencial para chegarmos a um objectivo comum.

Psicologia - As reacções mais comuns das crianças e pré-adolescentes face à separação ou divórcio dos pais


A criança antes dos 5 anos:
- tristeza e medo do abandono;
- pesadelos;
- regressão (voltar a chuchar no dedo, a sujar-se, a exigir o biberão, a falar “à bebé”);
- culpabilidade (choros frequentes, morosidade, perda da vivacidade);
- perda do apetite e do sono;
- raiva (pontapés e socos, atirar objectos, dar mordidelas e beliscões noutras crianças);
- comportamentos de oposição tais como a recusa em ir para a cama, em obedecer, em arrumar os brinquedos;
- fantasia da reconciliação podendo manifestar-se através de súplicas, lágrimas ou pancadas dirigidas aos pais.

A criança dos 5 aos 7 anos:
- tristeza e desgosto perante a separação;
- medo do abandono e da perda do amor dos pais;
- sentimento de responsabilidade pela separação;
- tendência para querer substituir o lugar do progenitor que se foi embora;
- fantasia da reconciliação (ex. através da marcação de encontros entre os pais);
- sentimento de lealdade em relação a ambos os pais;
- raiva dirigida sobretudo ao progenitor que tomou a iniciativa da ruptura;
- sentimento de ser rejeitado pelo progenitor ausente;
- diminuição da capacidade de concentração;
- alterações nos comportamentos de socialização, na escola ou com os amigos.

A criança dos 8 aos 12 anos:
- tristeza;
- vergonha e desconforto relativamente à separação;
- raiva intensa dirigida sobretudo ao progenitor que tomou a iniciativa da separação;
- negação como forma de esconder o desgosto;
- sintomas físicos (ex. dores de cabeça, dores de barriga, má disposição);
- sentimento de lealdade em relação aos pais;
- diminuição da autoconfiança;
- sentimento de culpabilidade;
- recusa na participação nas actividades de rotina ou de lazer (ex. natação, ginástica).

Texto: Ana Filipa Pires (Psicóloga Clínica) anafilipa.abt@gmail.com

Sons da Manhã - Reflexão

Este mês decidi centrar a minha atenção numa experiência que está a deixar-me bastante surpreendido. Falo-vos dos “Sons da Manhã”, a actividade de Animação dirigida á sala de berçário, da nossa instituição.
Tem sido uma experiência fantástica, poder contribuir para que este público específico possa sentir novas emoções e sensações. Tocar para estes bebés é como se por momentos esquecêssemos o mundo lá fora e todos os problemas que dele advém. Por breves instantes recordamos toda a nossa infância e passamos a fazer parte integrante daquele cenário de nostalgia, alegria e paz.
Certas manhãs, quando a música tocada é um tanto ou quanto relaxante, a maioria dos bebés chegam mesmo a adormecer, deixando-nos a nós, adultos, com um enorme sorriso na cara e um ar de imensa satisfação, por estarmos a contribuir para o bem estar destes pequenotes. Também os estímulos provocados pelas melodias apresentadas nestas sessões já se começaram a notar. Palmas espontâneas, sorrisos, e até já houve dança para aqueles pequenitos que começam agora a dar os primeiros passos.
Os nossos bebés também já tiveram contacto com alguns instrumentos musicais, podendo assim experimentar novos sons e materiais.
Em tom de curiosidade, a situação mais engraçada que surgiu até hoje foi a de alguns bebés que estavam em silêncio enquanto tocava piano e, mal parava de tocar repentinamente começavam a chorar, mas, também já aconteceu o contrário. Enfim, o importante é contrariar velhos preconceitos de que os bebés, apenas necessitam da satisfação das necessidades fisiológicas, dado que é fundamental gerar emoções e sentimentos que possam contribuir para um crescimento afectuoso, saudável e estimulante, cheio de coisas boas.

Texto: Fábio Pires (Técnico Superior de Animação Educativa e Sócio Cultural).

Carnaval 2018 - da preparação ao dia da festa

    Este ano, fizemos o entrudo com Reis e Rainhas. Era assim que se dizia, era assim que se fazia. Brincava-se ao entrudo. Da arca da roup...